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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"Todo mundo faz!"


 Com certeza, você já ouviu alguém usar esta espressão: todo mundo faz, para justificar alguma atitude errada, ou no mínimo polêmica. Esta é a filosofia que paira na mente da maioria: Se todo mundo está fazendo algo, independente do que seja, torna-se padrão aceitável por que é comum a todos. Muitas vezes não é nem a maioria, mas um grupo considerável e generaliza-se, arredonda-se para “todo mundo”. Mas será mesmo? “A voz do povo é a voz de Deus”? O grande poder das massas, da maioria é suficiente para legitimar comportamentos de qualquer natureza em verdades absolutas? Até o que era dado como imoral pode vir a ser certo, moral? Não existe moral absoluta? Todo comportamento humano é relativo?
Preocupa-me quando vejo alguém dar início a uma fala com estas palavras: “Todo mundo faz...”  pela lei natural da própria consciência, que não devemos fazer para os outros o que não queríamos que fizessem a nós, já se estabelece muitos padrões imutáveis. Não é o simples fato de todos estarem fazendo que justifica-se qualquer comportamento.
Expressivo é o poder que tem a opinião das multidões, os conceitos massificados. Ir de encontro à imensa maioria é como nadar contra uma forte maré. Alto é o preço em obedecer à consciência, de seguir valores morais dignos. Muitas vezes somos taxados como conservadores, puritanos, fundamentalistas. Temos que fazer o certo por amor ao próximo e a Deus. Deitar a cabeça no travesseiro e dormir o sono do justo não tem preço.
Estava no meio de uma grande roda de colegas e veio à tona o assunto abstinência sexual pré-nupcial. Falei que sou a favor e o quanto considero importante. Logo alguém citou: “99,9 % da população não se abstém para o casamento”. Nas entrelinhas deixava claro que é algo ridículo e alienado esse conceito, mas ao passo que por séculos não era. Não fui tão a fundo à discussão, mas é óbvio que num país de maioria cristã, mesmo que muitos não sejam fiéis a este princípio,  e outras religiões ou simplesmente pessoas com esse valor, 99,9% é um exagero. Mais o que estamos discutindo aqui é que não importa o que a maioria faz ou pensa, mesmo que seja 100%, isso não valida um conceito. Muito pelo contrário, se a grande maioria está indo em uma só direção é bem provável que seja equivocada. É a história do caminho largo e o estreito.
Adquirir produtos piratas, suborno, mentir, levar vantagem, sexo livre, sexo sem limites, faltar com a palavra são uns dentre vários assuntos que se relativizaram ancorados no “todo mundo”. A voz do povo fala mais alto que a razão, a justiça, e até mesmo Deus.  O homem encontra subterfúgio para suas práticas equivocadas na grande massa. Na cumplicidade com o povão achou-se o meio para legalizar o imoral.
Mas frente ao “todo mundo” temos como encontrar um porto seguro? A fonte da verdade? O Criador é resposta. Ele nos fez e sabe o que é o melhor, e revelou-se para o homem através de seu Filho que dizia ser a própria verdade: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Jo 14:6.
 “A voz do povo é a voz do Diabo” parece mais adequado. A partir de agora rechace essa voz de sua mente: “Todo mundo faz!”
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Jo 8:32

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


                        Sinergia, sine qua non à vida.
                 
 AlbanísioRibeiro                                             
                                                                                                                  
Sinergia é um conceito acadêmico e indica o somatório de múltiplas forças, ou substâncias, para alcançar um fim, onde a particularidade de cada uma é indispensável para que o todo supere a soma das partes. O uso de uma força x, e especificamente uma y é conditio sine qua non ao propósito final. Na vida não é diferente, somos naturalmente interdependentes. Há muitas situações em que a sinergia, ou o sinergismo é condição crucial à harmonia da existência.
Essa parceria de forças por um propósito maior se dá também no sentido vertical, no relacionamento com Deus. Na Teologia, o Sinergismo está muito ligado a salvação - regeneração ou novo nascimento - onde o Espírito Santo ilumina, convence e chama, e o homem, sem mérito, mas com vontade própria, responde. Esse também acontece na santificação, nas decisões da vida, no conhecimento do Altíssimo, na prosperidade, oração, evangelismo e em muitos outros pontos Sempre haverá a parte que cabe a um e ao outro. Deus não faz pelo homem aquilo que lhe cabe, ou mesmo o que lhe ordena. A criatura tem livre escolha, não é um robô, e Deus não é um tirano ou um pai irresponsável que faz tudo pelos filhos.
Na esfera horizontal, a humana, a aplicabilidade dessa prática é quase que rotina. Mas é bom que tenhamos um crivo bem definido da real necessidade e benefícios dessa cooperação. Na vida conjugal, familiar, nos relacionamentos, na comunhão, no trabalho temos que nos submeter a esse processo fantástico e enigmático da sinergia. Não somos uma ilha, e se persistimos como tal vamos ficar nanicos num egoísmo descabido e tolo. Vale a pena abraçar o outro, interdepender, interagir, somar, entrar nessa cumplicidade em prol do coletivo e alcançar a excelência. Sempre o resultado da soma vai ser maior do que nos diz a razão matemática.
Em João 17:23 diz: Eu (Jesus) neles, e tu em mim, para que sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste como também amaste a mim. Cristo quer restabelecer ao homem a comunhão que foi perdida, para isso seus discípulos precisam caminhar no mesmo propósito, somando forças, em unidade, para que o mundo perceba o amor de Deus e o glorifiquem como tal.
Absolutamente o sinergismo é um mistério, uma verdade e uma necessidade.
Pense nisso!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


O MAIOR DOS PECADOS

Se não credes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados.
 João 8:24b
AlbanísioRibeiro

Pecado significa transgressão de lei, e especificamente seu teor religioso, algo que desagrada a Deus. Toda e qualquer transgressão irradia à humanidade, e é por isso que o Grande Juiz não deixa impune qualquer pecado. Na escala dessas transgressões, temos o mais grave aos olhos do Todo Poderoso que é a negação da natureza de seu próprio Filho.
No nosso texto de cabeçalho acima, Jesus cita esta palavra de advertência aos que estavam no poder máximo da religião. Mais uma vez Ele adverte para que creiam nele como Deus. Não só no capítulo oito, mas em todo o evangelho de João, Jesus ensina explicitamente sobre sua natureza divina, usa muito a expressão "Eu Sou", bem conhecida do Judeu, que é exclusiva do Deus Jeová. Jesus intitular-se assim soava como blasfêmia, e por conta disso tentaram matá-lo várias vezes, só conseguindo no momento destinado, na sua paixão (Jo 5:18,  8:59, 10:31, 19:7).
A divindade de Cristo, o Eu Sou, era, e é o ponto chave aos homens. Crucial. O grande obstáculo a ser superado. Para aqueles que o rejeitavam era blasfêmia, e o crucificaram. Aos que amavam a Deus, essa era a chave do Reino. Magnífica e desafiadora essa verdade, mas um risco de vida. Nos nossos dias a coisa não é diferente. A fé em Cristo obrigatoriamente gira em torno de sua real identidade. Quem é Jesus? Deus. Todos falam que acreditam em Jesus, mas quando julgamos sua natureza, que ele é o próprio Deus que se fez homem, a coisa complica, nasce uma bifurcação. Separa-se o joio do trigo. Identifica-se o verdadeiro discípulo.
Negar Jesus é um caminho pouco tomado pelos céticos. Não é sábio. Os adversários de Cristo não o negam, mas tampouco reconhecem sua divindade. Um insulto maior? Certo que sim. Jesus é o maior homem da história? Sim. Jesus foi um grande líder? Claro. Um sábio? Sim. Um ser iluminado, um pacificador, um filósofo, um grande profeta... Eles reconhecem tudo isso e muito mais. E estão corretos. Mas o que Jesus mais defendeu de si mesmo foi a sua natureza igual a do Pai: Eu e o Pai somo um; Eu sou a ressurreição e a vida; Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; Quem tem sede venha a mim e beba; Antes que Abraão existisse Eu Sou. Esse é o ponto! Sua deidade.
Quer saber se está caminhando com a verdade? Seja sua religião, filosofia, ou na sua própria história de vida? Jesus é suficientemente Deus em sua vida? Se Cristo não é suficiente para você, mas precisa de um adendo qualquer, é por que o Cristo que você crer não é o Bíblico. Jesus é Deus, e por isso ele é completo para o homem.
Rejeitar Jesus como Deus é o maior dos pecados. Esse tem sido o grande dilema, enclave aos sábios orgulhosos deste mundo. Parece simples, mas é a verdade. É assim a sabedoria de Deus, loucura para o homem. Não existe nem uma obra, nem uma espécie de bondade, de religião, de paixão humana, de amor fora dessa verdade. Se a criatura rejeita a verdadeira essência de seu criador como poderá fazer algo fora disso? Tudo perde o sentido. Já abraçar a verdade, submeter-se a ela, é o abrir de uma comporta para outra dimensão. É tirar a venda dos olhos. Um mundo que se inicia com um novo nascimento e que jorra para uma vida sem fim, eternamente com o Pai.
Livrar-se desse pecado nos proporciona perdão compulsório para os demais.  Mas, partir deste mundo com esse peso na bagagem é o pior de todos os males. Jesus advertiu: Creia que Eu Sou!!!

Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida. (I Jo 5:12)