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sábado, 27 de setembro de 2014

ÚLTIMA CHANCE!

Última chance!!!
Algumas oportunidades são únicas e não devemos desperdiçá-las. Além de agarrá-las, temos que mantê-las. Nem sempre a vida é tão paciente quando não cuidamos bem daquilo que vem às nossas mãos. E aí o céu pode gritar: "Última chance!" Jesus, em Lucas 13:6, conta uma parábola em advertência aos que ocupavam o poder mais não frutificavam. Hoje essa palavra ainda nos é útil. Não devemos ser displicentes com o Reino de Deus.

Essa parábola diz que certo produtor tinha uma figueira na sua vinha e foi procurar fruto e não achou. Disse para o viticultor: “Há três anos venho procurar frutos nessa figueira e não acho. Pode cortá-la, para que não ocupe espaço inutilmente na terra.” v 7.

Na perspectiva de um produtor não é adequado uma figueira na vinha, quanto mais se não der frutos. É uma desperdício de terra e trabalho. Deus Pai é o Senhor da Seara e nós somos as árvores plantadas e cuidadas por seu Filho. Existe uma demanda no preparo da terra, plantio, irrigação e, no tempo determinado, cria-se a expectativa da colheita. Esse é o ponto: os frutos não veem de quem se espera. Passam estações e nada. A única opção é cortá-la.

A aplicação direta desse ilustração foi para os hipócritas religiosos que perseguiam Cristo. Um pouco antes de sua paixão, Jesus acentuou seu discurso contra eles, e por isso foi à cruz. Essa palavra é eficaz ainda hoje. Temos sido uma árvore má que só absorve e não frutifica? Vivemos só de aparência como uma árvore verde e frondosa? Ocupamos espaço na terra mas na estação própria não temos nada para saciar a fome do Pai?

Ninguém é insubstituível. Mesmo que a figueira esteja bem no meio da vinha, seja robusta, há um tempo de tolerância. Se não der frutos será cortada. E isso foi o que aconteceu com o Judeu, não creu no Messias. Foram cortados. O Reino passou para os gentios. Se formos displicentes com aquilo que Ele tem nos dado, se não valorizarmos, poderá também ser requerido de nós e dado àquele que tenha um coração fértil.

O Senhor tem sido paciente com a figueira. Ao longo de três anos tem procurado frutos. Mas há um limite. Cada ser é tratado de forma individual e assim como as árvores, cada um de nós tem a estação própria da colheita. Qual o seu tempo para realizar aquilo que te foi confiado? Está na época de apresentar o fruto de teu labor? Os teus “três anos” estão se esgotando? Está para ser dada a ordem dos céus: “Basta! Corte a árvore!”?

Essa parábola termina dizendo: “Senhor, deixa-a ainda por este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume.” v 8. Jesus é o Viticultor da “Última chance!” O mediador entre Deus e os homens - 1 Tm 2:5. Ele escava, aduba e rega. Dá-nos condições para que tomemos rumo à vida e saciemos a fome do mundo. Frutifique!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

MARTA, LÁZARO OU MARIA?

Como seres humanos somos interdependentes e necessitamos de relacionamentos. Assim nos agrupamos em família, com os colegas, amigos, vizinhança etc. Os amigos escolhemos, e temos alguns poucos especiais, de muita afinidade e compartilhamos intimidades. O homem também se relaciona com Deus apesar de toda sua transcendência, e de igual forma existem níveis de envolvimento, e o sucesso dessa busca depende de nós. Deus está inteiramente disponível.

A Bíblia relata sobre três irmãos, Marta, Maria e Lázaro, que tiveram uma proximidade diferenciada com Cristo. Algumas passagens nos falam que o Salvador os “amava”, e Ele por vezes se recolheu na casa deles em Betânia, um simples vilarejo, mas encontrava ali refrigério. Identificamos nestes personagens diferentes níveis de relacionamento com o Senhor. A luz destes irmãos, analisemos nossa vida com Deus.

Começando por MARTA, descobrimos nos evangelhos que esta discípula tinha como ponto forte o serviço. Servir é bom, essencial, mas não é tudo e nem o principal. Em Lucas 10.41 Jesus a repreende: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma coisa só; Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”
Naturalmente todos temos um lado Marta, um lado serviço, e temos que servir a Deus e ao próximo. Mas o problema é o excesso, o ativismo em detrimento da adoração. O Senhor da obra é maior que a obra do Senhor. Não podemos inverter prioridades, ou supervalorizar a seara do Senhor e a força do homem que gera inquietação e fracasso. Em Isaías 30.15 diz: “No sossego e na confiança está a vossa força.” Deus é o nosso grande projeto.

O segundo irmão, LÁZARO, foi o amigo amado de Cristo. Na ocasião de sua morte prematura, Jesus foi ressuscitá-lo mesmo já sepultado há quatro dias. Por um grande amigo, Ele operou um de seus maiores milagres que foi a gota d’água na inveja de seus perseguidores culminando em sua crucificação. Neste advento, foi também o único registro de lágrimas do Salvador por um amigo: “Jesus chorou.” Ele quer encontrar “Lázaros” em nós. “Disse Jesus: Já não vos chamo mais de servos, mas amigos.” João 15.15.

MARIA, a última irmã, foi a que escolheu a melhor parte: prostrar-se em adoração aos pés de Cristo; usufruir de sua pessoa, presença e conhecimento. Isso despertou inveja dos inquietos e autossuficientes. Tanto Marta, quanto Judas e os líderes religiosos ficaram incomodados com suas “loucas” atitudes de adoração. Ficar em estado de contemplação aos pés de Cristo irrita os ocupados. Imagine quebrar um vaso de alabastro valiosíssimo e ungir o mestre como um ato profético de sua morte e enxugar-lhe com os cabelos. Um escândalo! Essa mulher é exemplo de amor e adoração.

Ser adorador como estilo de vida é o perfil mais precioso a ser forjado na alma. É atrair o coração e o olhos do Pai. É compreender que SER é maior do que FAZER ou TER. É o caminho da excelência. É a chave que abre todas as portas da vida. Por almejar a presença de Deus mais do que tudo, o adorador é mais que um servo, é mais que um amigo, ele torna-se um com Cristo. Funde-se em outra dimensão e mistério com o Criador. É o que Jesus ensina em João 17.21: ”Assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que eles sejam um em nós.”

“Uma coisa só”, a melhor parte, te espera. Busque-a!